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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Howards End

Embora seja um livro com ideias giras (daí ter feito bastantes citações enquanto o lia), não o consegui acabar de ler. Não me conseguiu manter interessada e sempre que pegava nele à noite pensava "que chatice, lá tem de ser". Só que não tem de ser, e por isso desisti e optei por ver o filme. Embora a história esteja relatada de forma algo diferente (juntam alguns acontecimentos num só o que é compreensível para poupar tempo e afins), confirmou as minhas suspeitas que seria algo penoso para acompanhar. Não digo que não tenha gostado do filme: gostei, sobretudo devido às prestações dos actores principais (sendo a Emma Thompson, o Anthony Hopkins e a Helena Bonham-Carter outra coisa não seria de esperar). Mas não é o meu género de história, pronto.



É uma espécie de crítica social. Cada personagem pertence a uma classe distinta com as suas situações características e toda a moral da história é mostrar como todos no fundo são seres humanos iguais, que, no fim, se acabam por unir e ter mais em comum do que pensam e que todos podemos aprender uns com os outros. Julgo ser isto. Mas a acção decorre a um ritmo muito morno e mesmo o ponto alto da história sabe a pouco. Repito, não tiro o mérito ao livro... mas uma pessoa não pode gostar de tudo.



domingo, 31 de julho de 2011

'Inexperience,' repeated Margaret, in  serious yet buoyant tones. 'Of course, I have everything to learn -- absolutely everything -- just as much as Helen. Life's very difficult and full of surprises. At all events, I've got as far as that. To be humble and kind, to go straight ahead, to love people rather than pity them, to remember the submerged -- well, one can't do all these things at once, worse luck, because they're so contradictory. It's then that proportion comes in -- to live by proportion. Don't begin with proportion. Only prigs do that. ...

E.M. Forster, "Howards End"