quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Howards End

Embora seja um livro com ideias giras (daí ter feito bastantes citações enquanto o lia), não o consegui acabar de ler. Não me conseguiu manter interessada e sempre que pegava nele à noite pensava "que chatice, lá tem de ser". Só que não tem de ser, e por isso desisti e optei por ver o filme. Embora a história esteja relatada de forma algo diferente (juntam alguns acontecimentos num só o que é compreensível para poupar tempo e afins), confirmou as minhas suspeitas que seria algo penoso para acompanhar. Não digo que não tenha gostado do filme: gostei, sobretudo devido às prestações dos actores principais (sendo a Emma Thompson, o Anthony Hopkins e a Helena Bonham-Carter outra coisa não seria de esperar). Mas não é o meu género de história, pronto.



É uma espécie de crítica social. Cada personagem pertence a uma classe distinta com as suas situações características e toda a moral da história é mostrar como todos no fundo são seres humanos iguais, que, no fim, se acabam por unir e ter mais em comum do que pensam e que todos podemos aprender uns com os outros. Julgo ser isto. Mas a acção decorre a um ritmo muito morno e mesmo o ponto alto da história sabe a pouco. Repito, não tiro o mérito ao livro... mas uma pessoa não pode gostar de tudo.



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